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Médico-empresário: Cortar gastos não é a única solução para escapar da crise

Médico-empresário:


Cortar gastos não é a única solução para escapar da crise


Noto que quando se pensa em crise no Brasil a primeira medida que costuma vir na cabeça das pessoas, independente de classe socioeconômica ou nível de instrução, é cortar gastos. 


 Verdade que em muitas situações essa medida é necessária como remédio para estancar problemas urgentes e no noticiário econômico tal solução costuma ser ventilada como prioridade para resolver quase todos os males.

 

Porém, liderar um processo de recuperação não se limita a cortar gastos e nem sequer essa medida é obrigatória para que a recuperação se viabilize. Uma recuperação, um turnaround empresarial sustentável deve considerar questões estratégicas e operacionais que tenham efeitos tanto no curto quanto em longo prazo. 


Cito um exemplo


Uma vez atendi um cliente, um empresário experiente que geria o negócio da família. Diante da baixa do número de pacientes e do galopar da dívida, decidiu fechar a torneira em quase tudo que podia - e até o que não podia - para estancar a dívida. 



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A medida, inicialmente, surtiu efeito, os gastos recuaram e o ritmo do crescimento da dívida diminuiu. Porém, diminuiu também a frequência dos pacientes e elevou a rotatividade dos colaboradores. A qualidade do atendimento desabou e afetou dramaticamente o caixa. 


Foi quando decidiu recorrer aos serviços da Expert, pois não sabia mais o caminho a seguir. 

 Cortar gastos é uma medida a se considerar a depender do contexto e, mesmo quando necessário, deve ser feito sem prejudicar setores e aspectos essenciais para a recuperação de longo prazo.


Entendendo os níveis de recuperação


Creio que será enriquecedor para o fortalecimento da mensagem apontar quais são os níveis de recuperação reconhecidos na área de turnaround empresarial.


  • Sobrevivência, mas sem retorno do capital: descreve as empresas que iniciaram o processo de recuperação, conseguiram sobreviver a tormenta, contudo, não obtiveram retorno adequado sobre o capital empregado.



  • Sobrevivência de curto prazo: a empresa conseguiu um respiro, mas logo se tornou insolvente.



  • Recuperação sustentável: o negócio se recuperou plenamente, operando com boa lucratividade e fortificado para evitar crises futuras. 


Os dois primeiros níveis se encaixam na categoria de recuperação que prioriza apenas a questão do custo, mas não o planeja visando o longo prazo.


 Já a recuperação sustentável inclui o corte de gastos apenas como uma das medidas para a sobrevivência, mas não se limita a esse recurso ou o prioriza em detrimento da harmonia organizacional. 


 Uma recuperação empresarial sustentável se caracteriza por adotar uma abordagem holística sobre a gestão da crise. Lida com aspectos estratégicos e operacionais, compreendendo tanto o corte de gastos, como o avanço das receitas.


Somente trabalhando com visão abrangente é possível atingir os quatro objetivos da maioria dos casos de recuperação:


  • Tomar o controle e gerenciar a crise imediata;

  • Reconstruir o suporte das partes relacionadas;

  • Restaurar o negócio;

  • Resolver um aporte financeiro.


Se você acredita que tentou tudo que estava ao seu alcance, ou não consegue vislumbrar outras possibilidades para frear a crise e retomar o crescimento, entre em contato.


Sou gestor de crises, especializado em turnaround empresarial na área da saúde, com mais de duas décadas de experiência.


 Evite perder a última oportunidade de salvar a empresa da sua vida.

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