Abordagem holística no plano de recuperação empresarial é indispensável.
- expert empresarial
- 14 de abr.
- 2 min de leitura
Gerenciando crises por mais de duas décadas, compartilho uma lição que aprendi que considero valiosa para um plano de recuperação: a abordagem deve ser holística.
Claro que o objetivo primário é resolver as crises mais agudas e ameaçadoras. No entanto, a armadilha que vejo muitos gestores caírem é deixar de planejar o todo e se iludir com os resultados obtidos ao resolver problemas isolados.
A ilustração que faço é com um barco afundando. Os marujos se concentram em vedar os buracos pelos quais a água invade a estrutura e quando finalmente conseguem e se preparam para comemorar, eis que se deparam com um iceberg há poucos metros da colisão fatal.

Jamais deixe de fitar o horizonte.
Entendo a recuperação de uma empresa em crise como um projeto de gestão. Um projeto que dê conta de abarcar todas as suas nuances e complexidades.
Destaco alguns pontos que não podem ficar alheios a uma gestão de crise que se pretenda integrada:
Análise minuciosa do contexto,
Definição de estratégias organizacionais;
Planejamento financeiro;
Gestão de competências;
Monitoramento de desempenho;
Comunicação eficaz com todas as partes interessadas.
Um recurso que considero essencial para estruturar planejamento de tal grandeza é a constituição de um comitê de gestão de crise, que pode ser formada pelo gestor de recuperação e um assistente, ou, em casos de empresas de grande porte e maior complexidade, por um grupo de profissionais.
É uma das primeiras medidas que costumo adotar após o planejamento. Centralizo a tomada de decisões constituindo um comitê de gestão seguindo os preceitos do muito difundido Program Management Office (PMO).
No planejamento, esse comitê exerce a função de “vigília” durante o processo.
Um exemplo prático de seu funcionamento: determina-se que a partir da formação desse comitê ocorra reuniões regulares de acompanhamento. Representantes de diferentes áreas da empresa se reúnem para discutir e compartilhar atualizações e propor soluções colaborativas.
A principal contribuição do comitê de gestão de crise é facilitar a comunicação entre os departamentos e estimular a colaboração entre o corpo de funcionários. Essa medida costuma garantir uma abordagem integrada e coerente em todas as fases do processo.
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